No Dia Internacional do Trabalho de 2019, os professores brasileiros têm pouco a comemorar. Nos últimos 12 meses, uma lei autorizou os empregadores a explorarem mais quatro horas no segundo turno de ministração de aulas (Lei nº 14.215/17), a Reforma Trabalhista abriu um leque de mecanismos de precarização contratual e das condições de trabalho (Lei nº 14.467/17), o Ministério da Educação abandonou a supervisão da coerência da infraestrutura e rotinas dos cursos aos objetivos estabelecidos pela autonomia universitária, para impor cosméticas coreografias populistas, em nítido controle ideológico e o Projeto de Reforma da Previdência pretende sabotar os sonhos de aposentadoria de milhões de trabalhadores.
Hoje, como nunca, os professores devem permanecer unidos sob o propósito maior do racionalismo, do respeito aos direitos e garantias individuais, do governo do conteúdo da educação pelos Colegiados e da regulamentação estatal subordinada ao interesse público.
A queda do mais elevado estágio de democracia experimentado pela população brasileira pode ser evitada, se a população, encorajada pelos professores de ensino superior, se mobilizar por meios pacíficos e efetivos.
O Sindicato dos Professores das Instituições Privadas do Ensino Superior do Recife e Região Metropolitana – SINPROES – estará presente no GRANDE ATO UNIFICADO das Centrais Sindicais que ocorrerá na Praça do Derby, a partir das 9h, como expressão de solidariedade ao que nos une como identidade: A condição de trabalhadores contra a obstinação desregulamentadora dos direitos sociais protagonizada pelos grupos estabelecidos no Legislativo e Executivo nacionais.
Junte-se aos seus colegas, professoras e professores da Educação Superior.
Romulo de Freitas – Presidente do SINPROES.